Uma doença não o impediu de ser campeão: conheça a história de Emerson Neves
Uma doença não o impediu de ganhar medalhas: conheça a história de Emerson Neves
História

Uma doença não o impediu de ganhar medalhas: conheça a história de Emerson Neves

A CTE7 tem muito orgulho de fazer parte desta história. É uma história de superação e inspiração, e que prova o poder do esporte. É a história de Emerson Neves.

Emerson tem 42 anos, 4 medalhas de prata conquistadas nos Jogos Pan-americanos Universitários, 3 medalhas de ouro conquistadas no Campeonato Paulista.

Emerson tem também 20% de visão no olho direito e 10% no campo visual central do olho esquerdo, com a visão lateral totalmente perdida.

Uma doença não o impediu de ganhar medalhas: conheça a história de Emerson Neves

Antes de se tornar campeão, Emerson havia parado de praticar o esporte aquático. “Quando voltei a nadar, a CTE7 teve papel fundamental em toda a minha preparação para as competições. Pela estrutura oferecida, eu pude chegar no ápice da minha forma e conseguir resultados expressivos”, conta. No entanto, sua história não se resume a essas conquistas, e suas idas e vindas é que a tornam especialmente inspiradora para qualquer um que encontra no esporte a forma de superar os obstáculos da vida.

 

Emerson sempre praticou natação. Quando criança, seus pais buscavam fazer com que ele tivesse mais disciplina, e por isso o incentivaram. Até os 18 anos, ele conciliava os treinos com o trabalho e os estudos, mas teve que abandonar a prática para seguir adiante nos estudos. Foi com essa idade que ele descobriu que o fato de derrubar coisas ou não ver as pessoas na rua não era apenas por ser distraído ou “estabanado”: Emerson foi diagnosticado com Retinose Pigmentar, condição de origem genética caracterizada pela perda gradativa da visão devido a uma degeneração nas células da retina.

A depressão decorrente da descoberta foi um outro obstáculo. Mas a mãe dele não deixou a peteca cair, e incentivou os estudos. O esforço foi recompensado com uma carreira promissora. Emerson foi trabalhar em uma das maiores empresas de TI do mundo, onde se tornou Executivo de Projetos. Não faz muito tempo que ele precisou se afastar do trabalho devido às complicações da doença e a volta dos sintomas da depressão.

Foi aí que a natação voltou a surgir em sua vida. É um dos poderes que o esporte tem.

 

Tornou-se paratleta depois de receber um convite do time de natação da Escola de Cegos Santa Luzia em conjunto com a APANI/SEME-ITU, e começou a treinar pelos técnicos Marcelo Matiusso e André Caçula.

Emerson conta que a CTE7 teve papel fundamental na preparação para as competições. “Pela estrutura oferecida, eu pude chegar no ápice da minha forma e conseguir resultados expressivos”, relata. A academia o ajudou a se preparar para os Jogos Panamericanos Universitarios, que ocorreram em Julho na cidade de São Paulo. Orientação nutricional e musculação fizeram parte dos preparativos. Assim, Emerson pôde prevenir lesões, aprimorar suas técnicas e conquistar a consequência disso: a conquista de 4 medalhas de prata nos 50, 100 e 400 metros livres, e 100 metros peito! As medalhas de prata se juntaram às três medalhas de ouro que Emerson havia conquistado em março, no Circuito Paulista de Natação pela Federação Paulista de Desportos para Cegos, nos 50, 100 e 400 metros no nado livre. “Agora iniciei a minha preparação para o Campeonato Brasileiro, que será em Outubro”, conta o atleta. E não para por aí: em 2019 virão mais campeonatos!

Esse é o poder do esporte.

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