Doenças cardiovasculares ainda são as que mais matam
O índice de atividades físicas do brasileiro teve aumento, mas mesmo assim as doenças cardiovasculares ainda são as principais causas de morte no país.
De acordo com a plataforma Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 290 mil pessoas morreram em decorrência de patologias como AVC e endocardite.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no mundo: em 2015, o total de óbitos envolvendo essas enfermidades chegou a 17,7 milhões no mundo todo, ou seja, 31% de todas as mortes. O diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da SBC, Fernando Costa, afirma em reportagem da Agência Brasil que a hereditariedade pode favorecer o desenvolvimento desse tipo de doença, mas que os fatores modificáveis são a obesidade, circunferência abdominal, sedentarismo, hipertensão, diabetes e colesterol.
A resposta para combater esse problema já é velha conhecida: a adoção de um estilo de vida saudável, que alie dieta alimentar adequada à prática de exercícios físicos.
O brasileiro tem praticado mais atividade física. Em julho deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma atualização da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Uma das taxas que apresentou alta, na comparação de 2009 com 2018, foi a relativa à parcela da população que se exercita no tempo livre: a proporção subiu de 30,3% para 38,1%.
A dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.
Ainda conforme a pesquisa, a taxa global de inatividade física, ou seja, o número de pessoas sedentárias, sofreu queda de 13,8% em relação a 2009.