Afinal, Glúten é mesmo vilão?
De acordo com o médico americano William Daves, em seu best seller “Barriga de Trigo”, o aumento do consumo dessa substância geneticamente modificada, conhecida como trigo moderno, explica o contraste entre as pessoas sedentárias e esguias dos anos 50 e as pessoas com sobrepeso do século 21.
O autor acrescenta que efeitos peculiares do trigo nos seres humanos, já documentados, incluem a estimulação do apetite, picos exagerados de açúcar no sangue, envelhecimento precoce, inflamações e alterações de pH que provocam ativação de distúrbios nas respostas imunológicas e desgaste de cartilagens e ossos.
Uma complexa série de enfermidades resulta do consumo do trigo, desde a doença celíaca, devastadora enfermidade intestinal desencadeada pela exposição a esta substância, até uma variedade de transtornos neurológicos, diabetes, doenças cardíacas, artrite, estranhas urticárias e os delírios incapacitantes de esquizofrenia.
O glúten é uma proteína sem valor nutricional e sem calorias. Está presente no trigo, na cevada, no centeio e no malte. É ele que proporciona o aspecto viscoso e confere elasticidade a bolos, pães e massas. Na indústria de alimentos, é adicionado a embutidos e até aos chocolates, justamente por conta dessa propriedade. A dieta consiste em diminuir sua ingestão, como fez a atriz Juliana Paes, ou bani-lo do cardápio.
Portanto, seus seguidores ficam sem comer a maioria dos carboidratos presentes à mesa, devem se manter longe da cerveja e do uísque e, na dúvida, precisam ficar de olho nos ingredientes contidos nos alimentos vendidos nos supermercados. “No Brasil é obrigatória a indicação, no rótulo, da ausência ou da presença da substância”, diz o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
Na contabilidade dos especialistas que estão indicando o regime, o saldo também é positivo. “A pessoa percebe uma mudança imediata, para melhor, em todo o seu estado geral, além do declínio do peso corporal”, afirma o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro, integrante da Academia Brasileira Antienvelhecimento. “Após duas semanas já é possível notar nitidamente uma redução de inchaço”, diz a médica nutróloga Vânia Assaly, de São Paulo. “E o emagrecimento torna-se bem visível 45 dias depois do início da dieta”, completa.
Como cardiologista, o médico William Daves explica que atende a milhares de pacientes ameaçados por doenças cardíacas e observou que, quando seus pacientes eliminavam o trigo da alimentação, a gordura da barriga que se derramava por cima do cinto desaparecia. Em geral, ocorria uma perda de peso de 10, 15 ou 25 quilos, já nos primeiros meses. Essaperda de peso rápida e sem esforço costuma ser acompanhada de inúmeras vantagens pra saúde.
Se este texto não de convenceu a parar de comer glúten ou pelo menos diminuir drasticamente o seu consumo, compre o livro e leia. Pesquise, se informe. Nunca se falou tanto sobre isso e nunca na história da humanidade os seres humanos comeram tanto trigo! É só observar a quantidade cada vez maior de produtos sem glúten sendo oferecidos.
Eu sei que é difícil mudar hábitos, mas que tal experimentar por um mês uma dieta com zero glúten e sentir os efeitos em você?
É um desafio que, segundo o médico, pode mudar a sua vida para muiiiiito melhor!
Fonte: GNT, IstoÉ