Fisioterapia é utilizada no tratamento de incontinência urinária - CTE7 | Itu - Centro de Treinamento e Esportes
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Fisioterapia é utilizada no tratamento de incontinência urinária

fisioterapiaMais de 10% das queixas nos ambulatórios de ginecologia refere-se à perda involuntária de urina, chamada de incontinência urinária (IU). Esta patologia afeta entre 30 e 60% das mulheres durante o período de climatério e na menopausa, mas também pode afetar mulheres em período reprodutivo. Tendo importância, portanto, pela sua alta incidência e pelo impacto negativo na qualidade de vida de suas portadoras.

A incontinência urinária pode ser classificada de acordo com seus sintomas em quatro tipos: IU de esforço (IUE), quando ocorre perda involuntária de urina durante algum esforço ou exercício, ou mesmo ao tossir ou espirrar; IU de urgência, caracterizada pela queixa de perda involuntária de urina acompanhada ou imediatamente precedida por urgência (vontade de urinar imediata); IU mista, quando há queixa de perda involuntária de urina associada à urgência e, também, a esforços; e IU paradoxal, ou por transbordamento, na qual se observa alteração na contratilidade do músculo da bexiga, o detrusor, há perda urinária quando o volume de urina ultrapassa a capacidade máxima da bexiga.

As causas da incontinência urinária são inúmeras, como problemas anatômicos, distúrbios neuropáticos, disfunções neuromusculares, distúrbios psicológicos. Ela também pode estar relacionada com gravidez, tipo de parto, stress, fumo e higiene. O tratamento pode ser cirúrgico ou conservador (medicamentoso ou fisioterapia). Atualmente, opta-se mais pelo tratamento conservador, como a Fisioterapia Uroginecológica, por ser menos invasivo e de baixo custo.

A fisioterapia tem ganhado grande espaço no tratamento de incontinência urinária. Ela atua principalmente nas incontinências de esforço, mas também contribui no tratamento do tipo de urgência e a paradoxal.

A conduta tem como objetivos melhorar a força de contração das fibras musculares do períneo e do assoalho pélvico, reeducar esta musculatura, coordenar a atividade abdominal e promover um rearranjo estático lombopélvico. Para isso, utiliza-se de exercícios específicos, aparelhos de eletroestimulação e biofeedback e técnicas que promovem o fortalecimento dos músculos necessários para manter a continência urinária. A fisioterapia também pode e deve ser usada de forma preventiva, evitando disfunções neuromusculares.

O tratamento fisioterapêutico, neste caso, pode ser utilizado em qualquer idade. Embora este fator possa influenciar no tempo e no grau de melhora, não é determinante. A severidade da disfunção, o nível de consciência corporal e cognitiva, a assiduidade nos atendimentos, bem como a perseverança e o comprometimento da paciente com o tratamento, principalmente fora do consultório, são fatores que contribuem de forma decisiva no sucesso do tratamento. Sabe-se que em 85% dos casos a fisioterapia tem apresentado resultados expressivos de melhora da sintomatologia da incontinência urinária, promovendo qualidade de vida para inúmeras mulheres.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/

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