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Saúde

Dietas radicais podem reverter o diabetes tipo 2?

Entenda a relação que a doença pode ter com a perda de peso

Extremamente atraentes, as dietas radicais são muito populares. Os centros de controle de doenças americanos estimam que dois terços de todos os adultos norte-americanos obesos fazem uma dietaradical em algum momento da vida. Esse é o caso do jornalista Britânico Robert Doughty, que por meio de uma dieta radical e altamente restritiva, reverteu o quadro de diabetes do tipo 2.

O diabetes tipo 2 é considerado hoje, pela ciência, uma consequência da própria obesidade, que uma vez corrigida pode alterar esse quadro, revertendo-o. Mas atenção: caso volte a engordar e a aumentar a circunferência abdominal, o quadro se reestabelecerá novamente e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 voltará.

A alimentação inadequada e hipercalórica fez com que a incidência de diabetes tipo 2 aumentasse em pessoas com idade abaixo dos 40 anos de forma alarmante. Para se ter uma ideia, no Brasil, já temos 6,2 milhões de portadores com idade acima dos 18 anos, segundo dados divulgados pelo Ministério da saúde em seu último boletim.

Contras de uma dieta radical

Uma dieta de 800 calorias, como a seguida pelo Britânico, é considerada muito radical, e só pode ser feita após avaliação médica criteriosa e acompanhada durante todo o tempo por meio de exames laboratoriais. Isso porque o risco de acontecerem alterações bioquímicas no sangue é grande, como oscilações dos níveis de potássio e cetose – consideradas de alto risco para a saúde. Além disso, a prevenção do diabetes do tipo 2 ou sua reversão só acontecem com mudanças no estilo de vida. Prevenir significa passar por uma alimentação equilibrada, sem o abuso de doces e gorduras, rica em fibras e com a prática da atividade física, como caminhada.

Como evitar o diabetes tipo 2

O avanço da má condição metabólica é gradual e seus sintomas muitas vezes passam despercebidos. A síndrome metabólica que desencadeia o diabetes tipo 2 é considerada progressiva e os que tiverem os fatores de risco – como obesidade, sedentarismo e má alimentação – devem corrigir os maus hábitos e monitorar preventivamente sua saúde fazendo exames laboratoriais regularmente, como a dosagem de glicose, triglicérides, HDL, taxa de insulina e medição da pressão arterial. Vale lembrar que a predisposição genética também contribui para a doença.

Para a perda de peso saudável e controle de doenças

Existe hoje um grande número de pessoas sob o risco de complicações metabólicas que são verdadeiras bombas relógio. O diabetes do tipo 2 é considerado uma epidemia mundial, e por esse motivo precisamos evitar o crescimento da doença.

Para ser saudável, a perda de peso deve ser gradual, evitando assim o famoso efeito rebote (ou sanfona) – consequência drástica para as dietas radicais, visto que elas são impossíveis de serem seguidas de maneira definitiva, além de aumentarem o risco de quadros de desnutrição, queda de cabelo e outros desagradáveis sintomas.

A eficácia, em longo prazo, da mudança de hábitos e estilo de vida tem se mostrado efetiva na prevenção de enfermidades, como o diabetes tipo 2. No entanto, quando o ganho de peso e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 já aconteceram, existe a necessidade de intervenções mais intensas, como o uso controlado de medicamentos e a adoção de uma dieta especial, equilibrada e individualizada para cada caso. O ideal é fazer uma adequação entre a qualidade e quantidade de calorias que ingerimos e as que vamos gastar. Portanto, a alimentação e a prática constante de exercícios físicos são prioritárias para a perda de peso e sua manutenção.

Alimentação e exercícios: peça chave

Fazer boas escolhas no dia a dia é o que abre a possibilidade de uma real reeducação alimentar, veja as dicas que separamos para você:

  • O café da manhã, primeira refeição do dia é a melhor aliada da sua disposição e energia e ainda ajuda na prevenção de problemas, como a diabetes e obesidade – portanto, nada de pular essa importante refeição
  • Alimente-se a cada três horas e inclua frutas nos intervalos das principais refeições, isso fará com que você mantenha a insulina em níveis adequados
  • Fuja de alimentos refinados, frituras e alimentos com muita gordura
  • Dê ênfase na ingestão de grãos integrais ,carne branca, muitas frutas, legumes, oleaginosas e soja
  • Faça exames periódicos e monitore sua saúde
  • Pratique exercícios físicos (40 minutos de caminhada por semana, por exemplo)
  • Condicione-se a cuidar de você – nada é impossível, adote uma postura positiva e cuide-se.

Fonte: Minha Vida

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