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Bem-estar

Como não engordar em viagens

Equilibrar o consumo de alimentos, bebidas alcoólicas e exercícios, mesmo nos dias de folga, mantém o corpo enxuto sem paranoias 

Hidratação: o corpo costuma “confundir” fome com sede. Beber água evita calorias extras

Sair da rotina por alguns dias é saudável e ajuda a recuperar as energias, mas os irresistíveis excessos desse período resultam, também, em quilos a mais na balança.

Sentir a calça apertada e as blusas mais justinhas na volta da viagem pode ser um processo quase natural para algumas pessoas. De fato, pequenos coeficientes, dependendo da faixa etária, são facéis de eliminar.

Claudia de Oliveira Cozer, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, revela que está dentro do aceitável “ganhar” de dois a três quilos – ou até 5% do peso – durante o período de férias. Ao retornar, porém, o esforço, a dedicação e o suor serão necessários para equalizar o problema. A rapidez desse processo depende da variável idade.

“Depois dos 30 anos fica mais dificil converter rapidamente e voltar ao peso habitual. Aos 40, a dificuldade dobra e depois dos 50, triplica.”

Apesar dos limites, medidas drásticas alimentam apenas as paranóias e em nada beneficiam o organismo, defende a médica. A especialista recomenda fazer uma dieta leve antes dos dias livres para que a “margem de erro” não seja tão pequena.

“Investir em exercícios é uma ótima alternativa. O que não resolve é abusar de métodos agressivos para emagrecer rapidamente. Vale um pequeno controle, cuidado e orientação.”

A suscetibilidade genética define os níveis de esforços e controles que cada um deve ter com seu próprio peso. Embora pouco contestável cientificamente, mudar a fatídica lógica do corpo (im)perfeito é possível e bastante viável.

Algumas medidas podem minimizar ou até zerar a gordura extra carregada na volta para casa. As palavras-chaves da viagem não deixam de ser tranquilidade e diversão. Entretanto, vale acrescentar à bagagem uma boa dose de equilíbrio e leis de compensação.

Jogo do contente

Sair da rotina não significa deixar de lado os cuidados com a alimentação regrada ou passar muito tempo sem comer. No dia a dia, é comum juntar o almoço e o jantar e resumi-los a uma refeição. A medida é uma autossabotagem ao organismo, revela Daniela Jobst, nutricionista funcional da clinica NutriJobst, de São Paulo.

“Quando o intervalo entre as refeições é longo, o organismo se manifesta de forma mais intensa, a fome é muito maior, por isso a reação é exagerada.”

Nessas épocas, vale instituir a lei da compensação. A teoria dos especialistas consiste em equilibrar um dia de excessos e permissões com outros de caminhadas, exercícios e alimentação mais leve, à base de saladas, frutas e grelhados.

“Se você exagerou em um dia, segure no outro. Não se permitia abusar todos os dias de folga. Escolha um dia para tomar aquele sorvete refrescante, não beba demais o tempo todo. O álcool tem uma caloria vazia, engorda e não tem nutriente algum. Faça um jogo que satisfaça o desejo daquele doce gostoso, bebida entre amigos, mas sem overdose.”

A proposta não exige tabela nutricional, apenas pressupõe certo planejamento ao incluir os alimentos mais calóricos.

“Essas gratificações que a comida gostosa provoca, unem as famílias e os amigos, não devem ser evitadas, apenas consumidas com moderação.”

Qualquer atividade física, desde que tenha uma duração mínima de 60 minutos também é extremamente benéfica para evitar o ganho de peso.

“Vale investir em caminhadas duas vezes ao dia, andar de bicicleta. Ou, ao menos, procurar conhecer os lugares a pé.”

A falta de hidratação do corpo faz o organismo confundir sede com fome. Daniela explica que quanto mais hidratado estiver, menor as chances de erro nessas situações. O ideal é ingerir de dois a três litros de água por dia, ou de 20 a 30 ml para cada quilo que o indivíduo tem.

“Muitas vezes, pensamos que estamos com fome, mas na realidade o corpo pede água.”

Alguns alimentos também podem estimular o metabolismo, como a vitamina C e A, presente em frutas, verduras e legumes. O complexo B, que pode ser encontrado nos cereais, arroz, pão, macarrão, farinhas – todos integrais –, provoca a sensação de saciedade, evitando petiscar ou exagerar nas refeições.

O ômega 3, presente nos peixes de água profunda, como sardinha, bacalhau, atum, arenque, salmão, cavalinha, é um nutriente que ajuda a queimar gordura, principalmente abdominal.

“Comer bastante peixe, sem fritura, é uma ótima escolha para manter o corpo enxuto e saudável.”

* Reportagem de Lívia Machado

Fonte: IG Saúde

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